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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

MÃE, DIVORCIADA E BISPA.


Uma divorciada de 51 anos, mãe de quatro filhos, já descrita em tempos pela imprensa como uma “mistura entre Madre Teresa e Demi Moore”, tornou-se hoje a primeira mulher a liderar a Igreja Protestante Alemã, que reúne cerca de 25 milhões de luteranos e calvinistas.


Margot Kässmann, bispo de Hanôver (noroeste da Alemanha), torna-se, assim, a terceira mulher a liderar uma das mais importantes igrejas cristãs, recorda a Reuters. As outras são Katharine Jefferts Schori, da Igreja Episcopal dos Estados Unidos, e Susan Johnson, da Igreja Evangélica Luterana no Canadá


Kässmann sucede, num mandato de seis anos, ao bispo de Berlim, Wolfgang Huber, 67 anos – e é a mais nova de sempre no cargo. Tem a missão de recuperar a saída de muitos crentes – quase 300 mil em dois anos deixaram de afectar o imposto eclesiástico à Igreja Luterana.


Com presença regular na televisão, Margot Kässmann é conhecida como “bispo pop”. A sua eleição era uma hipótese controversa, mas recolheu 132 dos 142 votos do sínodo – a assembleia decisória da Igreja.


A eleição é um sinal para a Igreja em todo o mundo de que Deus nos chama à liderança, sem consideração de género, cor ou origem”, afirmou Ishmael Noko, secretário-geral da Federação Luterana Mundial, citado pela agência Notícias Ecuménicas Internacionais, do Conselho Mundial de Igrejas.


Fonte: Público (Portugal)

4 comentários:

Danilo disse...

Joelson,

Será quem uma escapa...

deus chama! Deus não tem nada com isto... Já o chifrudo...

kkk

Abração,

Danilo

JOELSON GOMES disse...

Sei lá..rrs

Marcelo disse...

Não vejo problema em uma mulher liderar uma igreja. A notícia, para mim, é alvissareira, já que a igreja em questão está morrendo. Quem sabe uma mulher não resolve isso, trazendo a Palavra às pessoas. A juventude dela aproximará os jovens da Igreja. Chega de véi chato, resmungando missas sem sentido.

Marcelo Hagah
João Pessoa-PB

Marcelo disse...

A propósito, a bispa Margot Käßmann pediu demissão da liderança da Igreja Alemã porque foi pega dirigindo sob influência do álcool. Assim não dá, né? Eu lamento por ela, e pelos alemães... Embora continue acreditando nas mulheres no ministério pastoral.

Marcelo Hagah
João Pessoa-PB

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