Por Hellen Taynan do blog Bula na Bula
A obra de Mike McKinley suscita
uma abordagem ao mesmo tempo reflexiva e constrangedora. Reflexiva porque leva
o leitor a se indagar qual o seu verdadeiro papel perante Cristo e como seu
comportamento influencia o seu meio; constrangedora porque é inevitável não se
encontrar em um ou mais tópicos dos nove capítulos os quais o livro está
subdividido, colocando-se a situação de cristão à prova.
Os capítulos subsistem na
perspectiva dos ensinamentos de Cristo e em seus mandamentos. O autor
compartilha situações de sua vida, o que estreita a relação leitor-autor. Ao
final de cada capítulo, há uma correspondência que permite ao leitor
encontrar-se diante das assertivas do livro; em “como corresponder”, o autor
sugere uma auto-análise através de perguntas sobre o seu relacionamento com
Deus. Por fim, McKinley recomenda que o leitor busque um diálogo com os demais
irmãos a fim de propor uma avaliação de como os outros enxergam sua postura
frente aos diversos assuntos ligados ao comportamento cristão.
O livro permite uma leitura
rápida pois é muito dinâmico e ao iniciá-lo, chega a ser difícil conseguir
parar. Todos os temas têm relevância ímpar e é salutar o desejo de não
abandonar a leitura. A facilidade com que o autor esboça os ensinamentos deixa
a leitura leve e muito agradável.
É possível encontrar alguns erros
de digitação, tais como, omissão de letras e palavras com letras trocadas ou
inapropriadas ao entendimento. Ainda assim, tal fato não compromete o sentido
maior do texto e nem ao menos é suficiente para afastar o leitor.
“Eu sou mesmo um cristão?” deve
ser o livro de cabeceira de todos os que confessam seu amor a Cristo. É
imprescindível uma análise fria de qual o seu posicionamento neste mundo e o que
você tem feito para transformar seu relacionamento com o Senhor e com os demais
irmãos. É a ratificação da afirmação de Jesus em Mateus 7.21 quando Ele diz
“nem todo que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus”. É a mostra da
dura realidade sobre o que se faz e a ilusão de santidade de muitos que se
consideram fiéis a Cristo.
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Um comentário:
Nossa como essa moça escreve bem!
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