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sábado, 12 de março de 2011

A BÍBLIA PERMITE O CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS?


Nos últimos dois dias um artigo tem causado uma certa polêmica neste blog porque faz uma referência ao consumo de bebidas alcoólicas. Alguns comentaristas condenam, mas usam textos bíblicos de forma errada, outros não condenam, mas não mostram como a Bíblia trata do tema de forma substancial. Assim, aqui vai um artigo do Dr. Kenneth L. Gentry Jr. Ele é esclarescedor para ambos os lados. É longo mas vale a pena ler.

Poucos assuntos têm gerado mais acalorado debate entre os cristãos do que aquele sobre a moralidade do consumo de álcool. Nos Estados Unidos, a disputa tem gerado respostas que vão desde movimentos educacionais regionais de moderação até emendas federais à Constituição. Certamente há evidências do abuso descontrolado de bebidas alcoólicas hoje; quase ninguém negaria. Além disso, a Bíblia condena claramente todas as formas de abuso de álcool, seja através de ordens expressas, seja por exemplos notórios. Contudo a questão ética que está perante nós é: A Bíblia permite um consumo moderado de bebida alcoólica? A questão fundamental é de ordem ética, não cultural ou geográfica; ela requer uma resposta com base bíblica, não emocional.

Três pontos de vista

Entre os evangélicos, as abordagens fundamentais a respeito do álcool podem ser destiladas (sem trocadilhos) em três pontos de vista básicos:

(1) Os proibidores, que não toleram de forma alguma o consumo de bebida alcoólica. Os que aderem a esta posição não encontram nenhuma autorização da Escritura para o consumo de álcool, mesmo no período bíblico;

(2) Os abstêmios, que desencorajam o uso do álcool em nosso contexto moderno, embora conheçam que ele era usado no período bíblico. Eles apontam a diferença cultural moderna como justificativa para sua distinção: a difusão do alcoolismo (um problema social contemporâneo), bebidas com maior teor alcoólico (desconhecidas nos tempos bíblicos), e a intensificação dos perigos em uma sociedade tecnológica (e.g.: bebida e direção).

(3) Os moderados, que defendem uma permissão para o consumo moderado de bebidas alcoólicas. Essa posição, ao reconhecer, lamentar, e condenar todas as formas de abuso e dependência alcoólica, argumenta que a Escritura permite o desfrute de bebidas alcoólicas com discernimento e moderação. A importância da questão Freqüentemente, a argumentação contra o consumo de bebidas alcoólicas de forma inadvertida e negativa afeta certos aspectos da fé cristã. Ela pode solapar a autoridade da Escritura (através da condenação universal de algo que a Bíblia permite, a autoridade da própria Bíblia é diminuída no pensamento cristão). Isso pode distorcer a doutrina de Cristo (pois a censura universal de algo que o próprio Jesus praticou detrata Sua santidade). E isto afeta negativamente nossa defesa da fé (pois ao negar algo que a Escritura permite tornamos nosso testemunho inconsistente).

Minha abordagem deste tema envolve três pressuposições:

(1) A Bíblia é a inerrante Palavra de Deus;

(2) portanto, a Bíblia é o padrão determinador e final de toda questão ética; e

(3) a Bíblia condena todas as formas de abuso e dependência alcoólica. O ponto de vista moderado de forma alguma compromete qualquer destas três considerações fundamentais.

O vinho na Bíblia

Sem dúvida, o ponto de partida de qualquer discussão racional do assunto deve estar na natureza do vinho na Escritura. A posição moderada diz que o vinho permitido para consumo e uso prudente pelo povo de Deus na Bíblia era de qualidade fermentada, uma bebida de conteúdo alcoólico. Considere a evidência para esta afirmação:

1. Consenso léxico -Os principais léxicos do Antigo e Novo Testamentos e os dicionários etimológicos afirmam que os principais termos para vinho se referem a uma bebida fermentada, um “vinho”, não “suco de uva”. Os termos mais importantes para o debate empregados na Escritura são yayin e shekar (hebraico) e oinos (grego).

2. Consenso da tradução: A maioria das traduções da Bíblia em inglês [e português] traz essas palavras com equivalentes que significam bebidas alcoólicas, ao invés de termos como “suco” ou “suco de uva”, e assim por diante. As traduções incluem “vinho”, “licor” “bebida” e “bebida forte”.

3. Relação léxica: Uma dos principais termos em nosso debate é shekar (“bebida forte”). Essa é uma forma substantiva do verbo shakar, que significa “embebedar-se”. Essa é uma evidência da capacidade inebriante da shekar.

4. Contexto de uso: Muitos dos versículos que condenam a bebedeira fazem referência a bebidas como yayin, shekar, e oinos. Além disso, em várias passagens, diz-se que yayin “alegra o coração”. Isto seguramente faz referência ao efeito da bebida alcoólica, quando usada moderadamente.

5. Referência descritiva: Em certas passagens na Bíblia o envelhecimento do líquido extraído da uva é especificamente mencionado (Is. 25:6; Lucas 5:39). O envelhecimento é um fator essencial para que o vinho seja alcoólico.

6. Discernimento exigido: Em algumas ocasiões, cristãos “fortes” são instruídos a abandonar o uso do vinho (Rm. 14:21), quando houver uma séria probabilidade de “fazer tropeçar” (Rm. 14:15) um “irmão fraco” (Rm. 14:1; 15:1). Isto certamente indica o abandono provisório de uma bebida alcoólica, ao invés do suco de uva.

7. Governo eclesiástico: Requer-se que os oficiais da igreja usem vinho em moderação (1Tm. 3:8; Tito 2:3), indicando sua qualidade fermentada e capacidade inebriante.

8. Silêncio bíblico: É interessante notar que não há nenhuma distinção bíblica para vinhos “sãos”. A Escritura não tem uma só recomendação de “vinho novo” (suco fresco de uva) que sobreponha ou substitua o “vinho velho” (bebida fermentada). A Escritura não tem qualquer recomendação de vinho diluído em lugar do vinho puro (ela nem mesmo elogia o vinho misturado, Isaías 1:22). A Escritura não traz qualquer encorajamento a se evitar a fermentação, que ocorre naturalmente. Existem evidências de que o vinho era intencionalmente manejado com o fim de acelerar o processo de fermentação (Is. 25:6; Jr. 48:11).

Uso do vinho na Bíblia

Tendo demonstrado a qualidade fermentada (e conseqüentemente o potencial inebriante) do vinho da Bíblia, irei agora separar algumas evidências bíblicas de seu uso correto.

1. Exemplo prudente: Em Gênesis 14:18 Mequisedeque deu yayin a Abraão em um contexto correto. Não há nenhuma evidência de qualquer desaprovação divina a este episódio. (Ver também Neemias 5:16-19).

2. Uso na adoração: A Escritura ensina que tanto yayin (Êxodo 29:38ss) como shekar (Nm. 28:7) foram usados como oferenda a Deus. Isso é importante por duas razões: (1) essas bebidas (alcoólicas) haviam sido produzidas para adoração, e (2) elas eram oferendas aceitáveis a Deus. Se bebidas alcoólicas fossem impróprias para o consumo humano, por que seriam aceitáveis no culto divino?

3. Benção positiva: A lei de Deus permitia que yayin e shekar fossem adquiridos com a função de alegrar-se e para serem bebidos perante o Senhor. “Esse dinheiro, dá-lo-ás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, ou ovelhas, ou vinho [yayin] ou bebida forte [shekar], ou qualquer coisa que te pedir a tua alma; come-o ali perante o Senhor, teu Deus, e te alegrarás, tu e a tua casa” (Dt. 14:26).De fato, o salmista atribui a Deus a produção de yayin, o qual alegra o coração do homem (Sl. 104:14-15). Certamente a provisão de Deus tem em vista um emprego justo da bebida alcoólica. Além disso, a Escritura fala da satisfação da vida em termos de comer do pão e beber do yayin com alegria (Ec. 9:7).

4. Simbolismo espiritual: O rico simbolismo da revelação da redenção de Deus realça o uso de bebidas fermentadas. As bênçãos da salvação são comparadas à livre provisão de yayin: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (Is. 55:1). As bênçãos do reino são simbolizadas pela provisão abundante de yayin: “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que o que lavra segue logo ao que ceifa, e o que pisa as uvas, ao que lança a semente; os montes destilarão mosto, e todos os outeiros se derreterão. Mudarei a sorte do meu povo de Israel....plantarão vinhas e beberão o seu vinho” (Amós 9:13-14). Em outra parte,lemos: “O Senhor dos Exércitos dará neste monte a todos os povos um banquete de coisas gordurosas, uma festa com vinhos velhos, pratos gordurosos com tutanos e vinhos velhos bem clarificados” (Is. 25:6). Claramente, vinho — incluindo o vinho meticulosamente envelhecido — é visto como um símbolo das bênçãos de Deus.

5. Testemunho de Cristo: É interessante perceber que nosso Senhor Jesus milagrosamente “fabricou” uma quantidade abundante (João 2:6) de vinho [yayin] para uma festa de casamento. Esse vinho foi considerado “bom” pelo mestre-sala (João 2:10) — e os homens preferiam o “vinho velho” [i.e., antigo, fermentado] porque ele era bom (Lucas 5:39).Tendo “fabricado” vinho em Seu primeiro milagre, não é surpresa saber que o Senhor o bebeu publicamente. Isto fazia uma distinção clara entre Ele e o asceta João Batista: “Pois veio João Batista, não comendo pão, nem bebendo vinho, e dizeis: Tem demônio! Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizeis: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores!” (Lucas 7:33-34).

6. Ausência de proibição: Em lugar algum a Escritura dá uma ordem universal como: “Não bebam vinho de modo algum”. De fato, os grupos seletos que abandonam o vinho são dignos de menção por agirem de forma diferente ao costume dos tempos bíblicos, como, por exemplo, os Nazireus (Nm. 6:2-6) e João Batista (Lucas 1:15). Outros são proibidos de ingerir vinho somente durante o exercício formal de seus deveres específicos, a exemplo dos sacerdotes (Lv. 10:8-11) e reis (Pv. 31:4-5).Todas as proibições quanto ao consumo de vinho envolvem proibições ao abuso ou consumo sem moderação: Não vos embriagueis com vinho (Ef. 5:18). Não esteja entre os bebedores de vinho (PV. 23:20). Não seja inclinado a muito vinho (1Tm. 3:8; Tito 2:3). Não se demore em beber vinho (Pv. 23:30).

Conclusão

Num tempo em que tudo é dito e feito, devemos distinguir o uso do vinho de seu abuso. Algumas vezes na Bíblia comer como um glutão é posto em paralelo com beber vinho de forma imoderada (Dt. 21:20; PV. 23:21). Mas o alimento não é universalmente proibido! Algumas vezes na Escritura a perversão sexual é posta em paralelo com a embriaguez (Rm. 13:13; 1Pe. 4:3). Mas nem todas as formas de atividade sexual são proibidas! A riqueza freqüentemente se transforma num laço para o pecador (1Tm 6:9-11), mas a Escritura não desencoraja totalmente sua aquisição (Jó 42:10-17)! Deus pretende que cada uma destas vertentes da vida seja uma benção para o homem, quando usadas de acordo com Sua justa Lei. Pareceria suficientemente claro, então, que as Escrituras permitissem o consumo moderado de bebidas alcoólicas. A Bíblia não hesita em recomendar o vinho, nem se constrange em retratar seu consumo entre os justos dos tempos bíblicos. O vinho é dado aos santos como uma benção e alegria (Dt. 14:26; Sl; 104:14-15), ainda que para o imoderado e perverso ele possa vir a ser escárnio e maldição (PV. 20:1; 23:29-35).


christians-in-recovery.org

Tradução: Márcio Santana Sobrinho

9 comentários:

Lóis disse...

Primeiramente Caline, vc está no leite espiritualmente, seus comentários são antibíblicos e infantis. Leia mais a bíblia porque vc precisa.
Minha querida, sou formado em Bacharel em Teológia e dou aulas em vários seminários ok?
Posição sobre o vinho fermentado.
Em vários lugares o AT condena o uso de yayin e shekar como bebidas fermentadas(com Alcóol). A bíblia descreve os maus efeitos do vinho embriagante na história de Noé Gêneses 9.20,27. Noé plantou uma vinha, fez a vindima, fez vinho embriagante de uva e bebeu.
Isso o levou à embriaguez, à imodéstia, à indiscrição e à tragédia familiar em forma de uma maldição imposta sobre Canaã. Nos tempos de Abraão, o vinho embriagante contribuiu para o incesto que resultou em gravides nas filhas de Ló Gêneses 19.31,38. Devido ao potencial das bebidas fortes(com Alcóol) para corromper. Deus ordenou que todos os sarcerdotes de Israel se abstivessem de vinho e outras bebidas fermentadas(com alcóol)durante sua vida ministérial. Deus considerava a violação desse mandamento suficientemente grave para motivar a pena de morte para o sacerdote que a cometesse Levítico 10.9,11.
Salomão, na sabedoria que Deus lhe deu, escreveu: O vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e de todo aquele que neles errar nunca será sábio
Pv 20.1. As bebidas alcóolicas podem levar o usuário a zombar do padrão de justiça estabelecido por Deus e a perder o autocontrole no tocante ao pecado e a imoralidade.
Finalmente, a bíblia declara de modo inequívoco que para evitar ais e pesares e, em lugar disso, fazer a vontade de Deus, os justos não devem admirar, nem desejar qualquer vinho fermentado(com alcóol) que possa embriagar-se e viciar Provérbios 23.29,35.
O profeta Isáias declara por sua vez: "o sacerdote e o profeta erram por bebida forte(alcóol), são absorvidos do vinho, desencaminham-se por causa da bebida forte, andam errados na visão e tropeçam no juízo. Porque todas as suas mesas estão cheias de Vômitos e de imundícia;não há nenhum lugar limpo Isaías 28.7,8.
No Novo Testamento, os dados históricos sobre o preparo e uso do vinho pelos judeus e por outras nações no mundo bíblico mostram que o vinho era frequentemente não fermentado(sem alcóol); em geral misturado com água.
Homero(Odisséia, IX 208ss.) menciona o vinho uma porção de vinte partes de água par a uma parte de vinho. Plutarco( Symposíascas, III,ix) declara: Chamamos vinho diluído, embora o maior componente seja a água". Plinio( hitória Natural, XIV.6.54 menciona uma porção de oito partes de água para uma de vinho.
Entre os judeus dos tempos bíblicos, os costumes sociais e religiosos não permitiam o uso de vinho puro, fermentado com alcóol.
Se o vinho fermentado com alcóol fosse servido não diluído em água, numa proporção tinha de ser de até 20 para 1. Se o vinho fermentado fosse servido não diluído, isso era considerado indelicadeza, contaminação e não podia ser abençoado pelos rabinos. À luz desses fatos, é ilícita a prática corrente de ingestão de bebidas alcóolicas com base no uso do "vinho" pelos judeus dos tempos bíblicos.
Segue a conclusão no outro comentário.

Lóis disse...

No livro de I Timóteo 3.2b diz:
não dado ao vinho e tem a seguência do versículo.
NÃO DADO AO VINHO.
Esta expressão no grego(meparoinon) formada de me, que significa literalmente "ao lado do vinho", "perto do vinho" ou "com vinho".
Aqui, a bíblia requer que nenhum pastor ou presbítero fique "sentado ao lado do vinho" ou "esteja com vinho".
Noutras palavras, não deve beber vinho embriagante, nem ser tentado ou atraído por ele, nem comer e beber com os ébrios (Bêbados)
Mateus 24.49.
A abstinência total de vinho fermentado com alcóol era regra para reis, princípes e juízes, no AT Provérbios 31.4,7. Era, também, a regra para todos que que buscavam o mais alto nível de consagração a Deus; Levítico 10.8,11; Números 6.1,5;
Juízes 13.4,7; I Samuel 1.14,15; Jeremias 35.2,6; Provérbios 23.31.
No livro de I Tesssalonicenses 5.6,7 diz: Não durmamos, pois como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.
Porque os que dormem dormem de noite, e os que se embebedam embebedam-se de noite.
A palavra "sobrio" no grego(nepho) tinha dois significado nos tempos do Novo Testamento.
1- O significado primário e literal, conforme explicam vários léxicos do grego, é "um estado de abstinência de vinho", "não beber vinho", "abster-se de vinho", "estar totalmente livre dos efeitos do vinho" ou "estar sóbrio, abstinente de vinho".
A palavra tem um segundo sentido, metafórico, de alerta, vigilância ou domínio próprio, e estar espritualmente alerta e controlado, exatamente como alguém que não toma bebida alcóolica.
2- O contexto deste versículo deixa ver que Paulo tinha em mente o significado literal. As palavras "vigiemos e sejamos sóbrios" são contrastadas com as palavras do versículo seguinte: "os que se embebedam embebedam-se de noite.
Sendo assim, o contraste que Paulo fez entre nepho e a embriaguez física indica que ele tinha em mente o sentido literal: "abstnência do vinho com alcóol".
Compare com a declaração de Jesus a respeito dos que comem e bebem com os ébrios, e assim são apanhados desprevinidos na sua volta Mateus 24.48,51.
Terminarei no próximo comentário. sobre Jesus tranformou água em vinho nas bodas de Caná.

Anselmo Melo disse...

Não sei se o texto que o irmão se refere é o imediatamente anterior a este.Se a resposta for afirmativa quero dizer que as respostas do sr caio a suposta carta vão muito além de simples "conselhos" quanto ao uso da bebida alcoólica.Infelizmente essas coisas acontecem, estão dando muita importância a questão da bebida e se esquecendo do restante do teor de suas respostas.Essas são um convite a libertinagem.Aliás, o sr em questão prega e ensina doutrinas como a do universalismo e o aniquilacionismos. Esta é hoje a verdadeira cara do Sr Caio e o que ele prega.Eu cuido de pessoas envolvidas com drogas e álcool,sei exatamente a quantidade de dor que envolve centenas de milhares de famílias mundo afora por conta do uso do álcool,ninguém sabe exatamente como seu organismo vai reagir até que comece.Querer contemporizar o que a Bíblia ensina sobre o álcool é no mínimo uma incoerência, visto que nos tempos bíblicos não existiam as bebidas que existem hoje.
Paz!

Líllian Régis disse...

Finalmente um texto sensato sobre o assunto!

JOELSON GOMES disse...

1- "No Novo Testamento, os dados históricos sobre o preparo e uso do vinho pelos judeus e por outras nações no mundo bíblico mostram que o vinho era frequentemente não fermentado(sem alcóol)."

"Entre os judeus dos tempos bíblicos, os costumes sociais e religiosos não permitiam o uso de vinho puro, fermentado com alcóol".

Por favor, gostaria de saber onde está esta informação; quantos livros de história e autores abalizados assinam em baixo dessa nota. Pq essa informação está completamente errada. Vinho em israel e nas cidades de cultura grega nos tempos do Novo Testamento era vinho, e não outra coisa. Aliás, para ser chamado vinho tinha que ser fermentado. Não usemos as Escrituras para nosso bel prazer mesmo que lá esteja algo que achemos errado.

Assim, nas Escrituras temos a normatização do exagero em bebidas fermentadas, mas NUNCA sua proibição, ao contrário, tem autor que até incentiva (Pv. 31.6-7).

Por favor contunuem comentando, mas respondam ao texto do Dr.Kenneth L. Gentry, porque até agora ninguém respondeu com exegese séria seus argumentos.

Anônimo disse...

LOIS, PQ FALOU DE MIM SE O TEXTO NÃO É MEU? Leite espiritual? Quem vc pensa que é pra dizer que eu estou no "leite"???? Acho que quem está no leite é vc, com todo respeito. Só uma pessoa em estado de "leite" se escandalizaria com minha defesa a favor do uso de bebidas alcoólicas. Vc faz uma exegese toda troncha do texto, usa versículos cerimoniais, não respondeu à questão da multiplicação do vinho, não me mostrou nenhum versículo onde se PROIBE o vinho e vem com historinha que é professor de 500 seminários? Nem que vc fosse doutor em Teologia não acreditaria nas suas palavras, pq não respondem ao que questionei. E outra coisa, JA FALEI MIL VEZES que não sou a favor da embriaguez, mas vc insiste em dizer que estou defendendo o estado "bêbado" da pessoa. Vc está distorcendo completamente meu pensamento. Exemplo: meus pais e minhas irmãs sempre tomam uma taça de vinho no almoço. Estão pecando???? Faz-me rir! Pecado é aqui e na China. Beber álcool nunca foi pecado! Vc ainda não me mostrou nenhum versículo bíblico no NT proibindo o uso do álcool. No dia que eu LER um versículo que proíba, eu fico calada.

Anônimo disse...

Anselmo, concordo com vc. Eu tb não incentivo ninguém a beber. Inclusive já conversei com meu primo, que é muito novo ainda, para ele evitar até mesmo experimentar (pois a família dele tem problemas com isso e já foi comprovado pela Ciência que pessoas com familiares problemáticos com bebidas têm a tendência de se tornarem alcoólatras também). Sendo que a questão que está se debatendo é: Deus proíbe ou não? Eu não bebo pq passo mal com qualquer coisa com álcool, mas quem bebe e não fica bêbado está pecando? A Bíblia fala isso? É somente este o meu questionamento.

Anselmo Melo disse...

Querida Caline Galvão.Quero responder sua indagação com dois textos.

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.1 Cor.6:12

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.1 Cor.10:23
A Bíblia não é clara a respeito de muitas coisas,se eu for pelo caminho proposto terei de dizer que também a Bíblia não condena o uso da maconha, nem o da cocaína.Acredito que se aplica aí o conselho de Paulo:"Ainda" que me seja lícito, ou que a Bíblia não condene, certamente não convém fazer.
Paz!

Anônimo disse...

Caline e Joelson,
Parabéns pelo equilíbrio!
O legalismo desse povo me deixa enjoado, mais que o vinho que não tomo (por questões de paladar, não de Lei)... hehehe...
Abraços,
Cesar

NÃO PARE AQUI VÁ PARA OS TEXTOS MAIS ANTIGOS.