Já se pensou que depois da Teoria da Relatividade de Albert Einstein tudo é relativo. Mesmo sabendo que não é bem assim, muitos crentes vivem como se fosse, ou seja, relativizam sua vida cristã, não tendo um compromisso sério com o Senhor. É a cultura do “to nem aí’. São os tais sem compromisso, sem renovação, que vivem como acham que devem.

Há uma total falta de seriedade em muitas áreas das vidas dessas pessoas que formam a igreja atual. E cito algumas:

a)                          Cultos. Existem pessoas que só vão a igreja aos domingos cumprir o ritual de sempre. Durante a semana são escravos das novelas e programas-lixo afins. Diz-se até que é falta de tempo, é bom lembrar que a Deus ninguém engana.

b)                         Evangelização. A evangelização na igreja brasileira é uma vergonha. Fora uns quatro gatos pingados ninguém evangeliza. Não sabem nem o que é isso, como se faz. Tem até aqueles que dizem que precisam se preparar mais, sempre. Muitos não sentem amor pelas pessoas que nunca ouviram o evangelho, e sequer entregam um folheto, não abrem a boca para falar de Cristo a ninguém.

c)                          Santidade. Não existe uma preocupação com o que se faz, com o que se vê, ou com o que se diz. Por isso as piadas e comentários pornográficos deitam e rolam no meio até de pastores. Os filmes violentos são os campeões de audiência, e se tem cenas de sexo ou lesbianismo melhor. São vistos como normais.

d)                         Serviço. Quando vai chegando o fim do ano, época de eleição em muitas igrejas para os cargos das mesmas, as diretorias de departamentos, é uma vergonha. O que deveria ser uma festa de pessoas querendo servir a Deus, para se achar um que queira é um problema sério. Às vezes pessoas têm que acumular várias funções por falta de gente. As reuniões de membros se o dirigente não apelas para que se freqüente ninguém vai lá.

e)                          Palavra de Deus. A preocupação com a Bíblia é quase mínima. Ela vira acento, agenda (se anota tudo nela), ou desodorante (só vive em baixo do braço). A preocupação da igreja com a Palavra de Deus pode se medir contando o tempo que se canta na igreja, com o tempo que se reserva para a pregação e o estudo sério da Bíblia. E notando quantas pessoas conversam, quando não dormem, prestam atenção. A lição da Escola Dominical (na igreja que ainda tem) é lida por poucos. Os cultos de doutrina não têm freqüência, e o hábito de estudar a bíblia em casa já se foi faz tempo.

 

Queridos, a realidade é triste, na verdade “a nós pertence o corar de vergonha” (Dn. 9:8). Precisamos dar um basta no descompromisso e reter a graça do Senhor, servindo-Lhe de maneira santa, agradável, reverente e cheia de temor. Não podemos deixar que nossa comunidade entre nesse ritmo. Se você está enquadrado nesta descrição há esperança, peça a Deus misericórdia e graça, mude de atitude e passe a ser um cristão autêntico na casa do Senhor.

Que o Senhor Deus Pai de Jesus Cristo nos leve a isto.