Páginas

Pesquisar este blog

EI VOCÊ VENHA SEGUIR TAMBÉM!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

EU, PAULO E A BOMBA

“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.” (Rm. 1: 16).

O apóstolo Paulo é o modelo de servo evangelista em todo o Novo Testamento. A consciência missionária desse homem era de espantar. E, uma das passagens que mais espelham essa consciência é: Rm. 1:14-16. Neste texto Paulo dá suas razões para o evangelismo das pessoas na cidade de Roma, que poderiam muito bem serem estas as nossas razões para o evangelismo de nossa cidade.

a) O dever missionário (14). Paulo aqui usa o substantivo grego opheileitês (devedor). Evangelizar não era para ele uma opção apenas, era uma divida a ser paga, uma obrigação. Ele tinha uma divida com aquelas pessoas de Roma e tinha que pagá-la. E temos que observar como ele emprega as palavras, ele não diz que está devedor, ele diz que é devedor, portanto enquanto ele viver essas divida permanecerá, faz parte dele. Essa era a sua condição; um devedor do evangelho.

b) Disposição (15). Paulo afirma que estava sempre pronto. Usa a palavra grega: prothymon (pronto, bem disposto, de boa vontade). Roma era um esgoto moral e ético. Ali não se respeitava ninguém, a vida era nada. Fazia-se espetáculos com ela nos circos. Era a dona do mundo. Diante de um imperador forte, que exigia ser adorado como deus, ir lá levando a mensagem de outro Rei não era nada fácil. Mas, Paulo diz que estava bem disposto. Custasse o que custasse, acontecesse o que acontecesse, ele iria a Roma pregar. Estava pronto. E o que o fazia pensar assim? Ter essa coragem?

d) O poder (16). Toda a sua disposição não era sem razão de ser. Paulo se considerava portador de um poder que era uma verdadeira bomba. A palavra que ele usa é dunamis (poder, potência, força militar). Esta é a expressão de onde vem a nossa palavra dinamite. A consciência de Paulo era de que Roma podia ser o que fosse, lá poderia se levantar quem se levantasse contra ele, a bomba que ele carregava poderia derrubar homens, mulheres, ricos, pobres, soldados e imperadores. Derrubaria até o império todo se fosse necessário. O que tinha nas mãos era muito maior que Roma, que tudo. O evangelho era o poder de Deus. Ninguém poderia resisti-lo.

Nós temos esta bomba (Mt. 28: 18-20). Resta saber se temos a coragem e disposição de Paulo para usá-la. A bomba precisa de alguém para armá-la, e o armador precisa ser disposto e corajoso. Se não for assim, ela não dispara. E o armador hoje não é outro senão você e eu.
Sua bomba tem disparado? Meu desejo é que o mundo escute mais o barulho de sua bomba.

Nenhum comentário:

NÃO PARE AQUI VÁ PARA OS TEXTOS MAIS ANTIGOS.