
Céu e inferno! -
Jonathan Edwards foi uma pessoa rara (Um
pregador mais raro ainda) - Pregou profundamente sobre o terror do inferno e sobre a extraordinária
beleza e encanto do céu.
Ele entendeu que não
temos um Deus de desenho animado. Não é o Deus piegas de um “amor” que pode compreender e fingir não
ver o pecado. O Deus da Bíblia é um Deus de justiça inabalável e infinita
misericórdia. E essas duas coisas nunca se divorciam e nem entram em conflito.
E quando ele fala sobre
o amor do Céu, esse amor nasce a partir
dos elementos mais fundamentais da teologia cristã. Quando alguns pregadores
contemporâneos tentar exultar no amor de Deus, o que é dito soa muito mais como
um hino ao amor que a Deus. Pois o amor é reduzido ao sentimento, a simpatia e
versões pós-modernas da psicologia humanista de aceitação e afirmação.
Mas o amor que Jonathan
Edwards exalta é rico em reflexão teológica sobre a Trindade, as duas naturezas
de Cristo, a expiação substitutiva, Cristo como Mediador, a importância da igreja e a imutabilidade de
Deus.
No “O céu é um mundo de
amor”, o sermão está cheio de um amor que só faz sentido no mundo do pensamento
moldado por todo o conselho de Deus.
Imitações baratas do “amor”
inventado no coração adâmico nunca sondam as profundezas do amor de Deus
revelado em Cristo, mas apenas seguem e tomam a ideia de “amor” do espólio do
mundo ( que é o amor que muitos cristãos
tomaram como se de Deus fosse – um “amor social”, jamais moral ) que pode e
tinha toda a aceitação, por estar desprovido das verdades profundas do Deus
eterno, pelos Dalai Lamas, Ghandis... com concordância plena, pois está
centrado no homem e não na glória do Deus eterno e único - é um “amor” adequado a todas as “religiões”
humanas, uma “amor” pós-moderno que nada mais é que aceitação, afirmação...
Jonathan Edwards conta
uma história diferente, nos lembrando que o Céu é um mundo (de amor) forjado
pela Trindade Santa, marcado e comprado na cruz sangrenta, apaziguador da Justa
Ira de um Deus santo que não pode sequer contemplar o pecado, centrado
totalmente na Pessoa e Glória de Cristo, focado na igreja, transbordante e
inesgotável.
Um amor que nasce em
Deus e apenas em Deus se satisfaz – Como diz Jonathan Edwards:
“Deus é o melhor que o ser humano pode desejar, e desfrutar dele é a única felicidade com a qual as nossas almas podem se satisfazer. Ir para o céu, desfrutar plenamente de Deus, é infinitamente melhor do que as melhores acomodações que possam existir nesta terra. Pais e mães, maridos, esposas, filhos ou companhia de amigos na terra, são apenas sombras. Aqueles são apenas feixes de luz, Deus é o sol, sim, é o essencial. Aqueles são apenas raios; Deus é a fonte. Eles são apenas gotas, Deus é o oceano. Por que deveríamos nos esforçar ou prender nossos corações em qualquer outra coisa que não seja o nosso próprio destino, a nossa verdadeira felicidade?”
O amor almejado não se
parece nem um pouco com a definição de “amor” de um coração caído: “Aceitação, afirmação...” – é centrado
em Deus de uma forma que o homem natural sequer pode compreender em sua morte
espiritual.
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Jonathan Edwards
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