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sábado, 7 de março de 2009

ANIVERSÁRIO DE CALVINO COMA UM CHOCOLATE SUIÇO.






O chocolateiro suíço Blaise Boyet acredita que captou a essência do reformador João Calvino em um chocolate especial criado por ele para marcar o aniversário dos 500 anos do personagem religioso que deixou sua marca na história européia.


“Não é fácil representar idéias teológicas a partir do sabor,” reconhece Boyet, um mestre chocolateiro da Maison Poyet em Vevey, a 80 quilômetros de Genebra, onde o reformador, natural da França, viveu e atuou. “Para Calvino, a questão chave foi a glória de Deus, sua excelência e perfeição. Assim, escolhemos um chocolate que nós, chocolateiros, consideramos excepcional, raro e impecável.”


Os chocolates assim como outros produtos e eventos que pretendem captar a vida e o espírito de Calvino, foram expostos em Genebra no dia 2 de novembro, após uma cerimônia de lançamento do ano denominado calvin09”, para marcar os 500 anos do seu nascimento. A Federação Suíça de Igrejas Protestantes procurou a Maison Poyet para produzir os chocolates.


Os chocolates e a embalagem




“Foi um desafio interessante” diz Poyet cuja empresa, fundada há 15 anos, conta com 27 empregados e produz anualmente seis toneladas de chocolates. “Para mim, Calvino era apenas um dos reformadores de quem ouvi falar na escola, há muito tempo atrás.”


Levei semanas discutindo e pesquisando para imaginar como representar, através de sabores, a pessoa e a obra de Calvino. “Nossas criações não são chocolates com uma marca (logo) simplesmente,” observa Poyet. “Levamos a sério nossa pesquisa.”


Como Calvino viveu e atuou em Genebra, hoje parte da Suíça, os chocolates são produzidos a partir de ingredientes locais, utilizados no tempo do Reformador e que ainda hoje são encontrados.



Blaise Boyet


A primeira camada é formada de uma mistura clássica suave e pastosa de amêndoa confeitada. “Mas nós a ‘reformamos’”, diz o chocolateiro de Vevey, usando avelã caramelizada crocante e sal dos Alpes suíços para tornar a amêndoa levemente saborosa.

A segunda camada usa “um chocolate Grand Cru da Bolívia”, com 68 por cento de pasta de cacau para representar a teologia de Calvino sobre a glória e a perfeição de Deus.

“É uma verdadeira delícia,” o chocolate boliviano, diz Poyet. “Realmente paradisíaco”.

Alguns historiadores mencionam que Calvino nem sempre foi uma pessoa fácil, embora “seja inegável que em suas ações ele demonstrou uma ternura excepcional” detalha Poyet. “Por isso, usamos um caramelo feito de creme suíço, que suaviza levemetne o chocolate, para representar de uma forma discreta este amor pelo próximo.”

Finalmente, um persistente sabor de limão verbena representa a capacidade de Calvino para semear, plantar e fazer progredir as coisas.


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Fonte: IPIB


*Leia também em História Viva, Ano VI, n° 65, p. 11.



Um comentário:

Hellen Taynan disse...

bom... Adoro chocolates, mas acho essa homenagem meio fora de propósito... Outra análise seria: O corpo de Cristo é lembrado com um pão partilhado, na ceia... E Calvino ser lembrado como um fino chocolate? =/ Assim sendo, a ceia de Jesus para lembrá-lo deveria ser de algum doce a base de fios do mais puro ouro para representar sua grandeza diante dos homens, no entanto é com um simples pão.
Acho q foi demais...

NÃO PARE AQUI VÁ PARA OS TEXTOS MAIS ANTIGOS.