Havia fogo nas mãos e na voz.
Um grito seco suspenso no ar.
Uma pergunta calada no ventre:
"Como meu Pai me mata na promessa,
como me esmaga o coração no filho?"
O holocausto sou eu em tremura,
eu mato e morro no meu sacrifício.
Tampo - lhe os olhos,
a foice brandida.
Mas, a promessa foi feita de fora,
da voz silente e mais forte que as águas.
E pra que nela outras terras vivam,
outro morreu de Graça e por Graça.
Um anjo grita, a foice é detida,
Isaac volta: "filho da promessa" e. ..
um Cordeiro queima lá em Moriá.
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