Durante muito tempo cientistas abortistas lutataram com todas as forças para poderem usar embriões humanos em pesquisas com células-tronco. Afirmavam que sem esse uso dos embriões não conseguiriam produzir as células capazes de se multiplicar, e assim a vida da humanidade estararia sendo privada de um bem. Muita gente embarcou nisso, até religioso com nome de cristão defenedeu essa gente. Tudo balela.
O cientista japonês Shinya Yamanaka acaba de ganhar o prêmi nobel de ciência provando que células adultas podem voltar a ter a mesma função de células-tronco. Ele aperfeiçoou uma pesquisa do cientista brtânico John Gurdon de 1962. Veja abaixo a matéria completa:
Shinya Yamanaka
Nasceu em Osaka, Japão, em 1962. Antes de se dedicar à pesquisa
básica, se formou em medicina em 1987 e chegou a ser cirurgião
ortopédico. Em 1993 se tornou PhD pela Universidade de Osaka. Trabalhou
no Instituto Gladstone, em São Francisco, nos Estados Unidos, que
realiza pesquisas sobre doenças cardiovasculares, virais e neurológicas.
Atualmente é professor na Universidade de Kyoto.
Graças a seu trabalho com células-tronco pluripotentes induzidas (IPS), o japonês Shinya Yamanaka, premiado como Nobel de Medicina 2012,
conseguiu a façanha de fazer a ciência avançar contornando objeções
éticas e religiosas às pesquisas com células-tronco embrionárias.
Yamanaka nasceu em Osaka, em 1962, filho único de um fabricante de
peças de reposição para máquinas de costura. Quando tinha 10 anos, seu
pai disse que gostaria que ele fosse médico.
O jovem Shinya se tornou cirurgião ortopédico para, depois, orientar
sua carreira para a pesquisa até obter o reconhecimento definitivo de
seu trabalho com um Nobel.
"Suas descobertas revolucionaram nossa compreensão sobre a maneira com
que as células e os organismos se desenvolvem", afirmou o Comitê do
Prêmio Nobel.
Desafio religioso — No mundo médico, era aceito que as
células-tronco embrionárias eram essenciais para a pesquisa de
tratamentos médicos. Mas as pesquisas enfrentavam a oposição de grupos
religiosos e políticos que consideram que extrair células-tronco de
embriões equivale a sacrificar uma vida.
Por isso, a produção das primeiras células IPS na Universidade de
Kyoto, conduzida pela equipe de Yamanaka, representou em 2006 um enorme
avanço.
As células-tronco IPS são células adultas submetidas a uma espécie de
técnica de rejuvenescimento. O coquetel de genes de Yamanaka permitiu
levar estas células adultas ao estado de células-tronco embrionárias,
que ainda não adquiriram sua função. Desta forma, não é necessário
recorrer ao embrião para "colher" as valiosas células-tronco.
"Se a investigação com células-tronco embrionárias é a única maneira de
ajudar os doentes, acho que temos que fazer isso. Mas ao mesmo tempo
quero evitar a utilização de embriões humanos", já disse Yamanaka.
As células-tronco são muito promissoras no tratamento de doenças como o
câncer ou a diabetes e também importantes no combate de enfermidades
neurológicas degenerativas, como o Parkinson ou o Alzheimer.
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