Aline Barros, princesa do reino mágico das bolhas de cristal
Por Digão
Sempre
volto da faculdade tarde da noite, depois das 11h30, já que preciso
viajar para estudar (o campus de Direito de minha faculdade, a
Universidade Federal de Rondônia, está em Cacoal, distante cerca de 60
km de minha cidade, Rolim de Moura). Chegando dia desses da aula, depois
de longo tempo de greve, resolvo dar uma relaxada antes de dormir.
Assalto a geladeira e ligo a TV. Mas quase engasgo com o que vi.
No
programa de entrevistas da jornalista Marília Gabriela, lá estava ela, a
diva pop-gospel, impávida diante das perguntas: Aline Barros. Confesso
que gostava mais de suas músicas quando ela ainda era mais jovem, sem
ter se rendido tão sofregamente ao espírito de Baal que campeia aquela
que um dia se chamou “igreja evangélica brasileira”. Tal espírito de
Baal é capaz de desgraçar uma pessoa afastando-a da Graça do Crucificado
e desumanizando-a, no caminho inverso ao do Verbo, que decidiu Se
humanizar, conforme nos relata o Evangelho de João.
Não
vi toda a entrevista, mas o que vi me deu engulhos. Em nenhum momento
consegui ver Jesus nos olhos, palavras ou atitudes da moça. Não vi, em
seus belos olhos delineados com maquiagem de primeira, o brilho da
espontaneidade de pessoas tocadas pela misericórdia do Senhor que, ao
perceberem o ato divino, entendem-se mais humanos e mais alertas contra a
tentação de se verem como parte da divindade, como foi a tentação da
serpente contra Eva e que agora é repetida ad nauseaum. O que vi
foi apenas um triste teatro querendo passar a virtude triunfalista e
alter-humana de Baal, ao afirmar que não possui medo, pois este é apenas
o último obstáculo a ser vencido na caminhada para o sucesso.
Mas
a cereja do bolo estava no final. Num rápido bate-bola, Marília
Gabriela faz a derradeira pergunta: “Aline Barros por Aline Barros”.
Depois de revirar os olhos, ela simplesmente diz: “sou uma princesa de
um reino eterno de amor”. Pois é, além de Baal desumanizar seus servis
colaboradores, ainda os faz pensar que estão em algum tipo de conto de
fadas. Talvez seja uma reminiscência da Xuxa, aquela cantada como “minha
rainha, minha fada madrinha” anos atrás pela própria Aline, ou talvez
seja uma referência a She-Ra, personagem icônico de grande parcela da
população, especialmente da parcela de fãs GGs da cantora.
Enfim,
Jesus disse que a boca fala daquilo que enche o coração, e Freud disse
que ato falho é aquilo que nosso inconsciente nos faz dizer mesmo quando
tentamos encobrir conscientemente. Aline Barros, a She-Ra do “mundim
góspi” tupiniquim, comete o ato falho de se revelar como habitante de
uma terra de faz-de-conta, de fantasia, onde há um “arco-íris de
energia”, revelando um coração transbordante de irrealidade. Mas na
terra de fantasia não há espaço para o Verbo, que não é fantasia, mas
sim real. Na ilusão não há lugar para o despertamento causado pelo
verdadeiro amor do verdadeiro Deus. Enfim, no castelo de faz-de-conta
desumanizante e desumano da engrenagem gospel, não há lugar para o trono
do verdadeiro Rei.
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Nota do Editor
Eu
tive o desprazer de assistir a toda a entrevista, motivado pelo relato
de alguns irmãos - o assunto veio à baila em um almoço de negócios. A
opinião geral era de vergonha alheia. Eu que não tinha visto, e por
achar a moça simpaticona fiquei quieto. Mas chegando em casa, fui
buscar o vídeo no YOU TUBE. Ia ficar calado, mas vi o artigo do
Digão... Não resisti. Não dá para não concordar. Aline Barros é mesmo
como ela mesma se define - uma princesa num conto de fadas e o Evangelho
é o "conto" - um emaranhado de chavões superficiais de auto-ajuda
formando a constituição de um reino de fantasia.
Uma tristeza, pois creio que Aline pode mesmo ser muito usada, ainda que neste sono de branca de neve gospel, que mordeu a maça envenenada da "confissão positiva".
Chocou a demonstração de total falta de cultura geral e uma mentalidade de gueto. Um artista - e ela é muito talentosa, não se pode negar - é geralmente aberto às outras expressões culturais. Alguém "antenado". Já o cristão, sem ceder ao mundanismo, é alguém sensível ao que se passa à sua volta e um cidadão ativo, militante, informado - como foram os apóstolos de Cristo, em especial, Paulo. Afinal, somos sal e não arroz de festa. Não viemos para reinar, mas para servir. Nossa liderança é pelo exemplo, não pela expressão da bancada evangélica.
No fim das contas, Gabi mostrou ao mundo, através de Sarah Sheeva e Aline Barros um povo alienado, culturalmente raso, defensor de um arremedo de "evangelho" travestido de psicologia de auto-ajuda de quinta categoria. Ganhamos a pecha de um estilo de vida sectarista e legalista e um exacerbado orgulho triunfalista. A pior leitura possível da mensagem da salvação dada aos filhos que assumem, por amor, a vontade do Pai e a missão integral que este Lhes confiou: a de ser a luz do mundo e sinalizar o Reino e a sua justiça aqui e agora!
Santa humilhação! Muito diferente do que seria o nosso ministério, Sarah e Aline reduziram os nossos líderes a reis "ungidos", proclamadores de chavões, alpinistas dos lugares mais altos da sociedade, exploradores da crendice alheia, mestres de cerimônia de festas temáticas para principes e princesas de buffet infantil barratijucano. As igrejas, seriam castelos de Cinderela lotados de bedéis da genitália alheia e cercados da miséria humana, totalmente ignorada pelos moradores adentro dos muros. Ja as duas, elas mesmas, as princesas queridinhas gospel do sapatinho de cristal.
Vou vestir pantufas, guizos e um chapéu de 3 pontas e sair saltitante por ai. Neste "reino" só tenho lugar para bufão e, pelo visto, somos muitos.
Uma tristeza, pois creio que Aline pode mesmo ser muito usada, ainda que neste sono de branca de neve gospel, que mordeu a maça envenenada da "confissão positiva".
Chocou a demonstração de total falta de cultura geral e uma mentalidade de gueto. Um artista - e ela é muito talentosa, não se pode negar - é geralmente aberto às outras expressões culturais. Alguém "antenado". Já o cristão, sem ceder ao mundanismo, é alguém sensível ao que se passa à sua volta e um cidadão ativo, militante, informado - como foram os apóstolos de Cristo, em especial, Paulo. Afinal, somos sal e não arroz de festa. Não viemos para reinar, mas para servir. Nossa liderança é pelo exemplo, não pela expressão da bancada evangélica.
Aline Barros: Monarquista? Eu não Gabi, noizé crente!
Fiquei absolutamente sem graça quando Aline passou atestado de ignorância total, reconhecido em cartório gospel em 3 vias carimbadas e ungidas, deixando claro desconhecer o que venha a ser um estado laico ou uma monarquia?! Mas, como 'princesa', não seria de se esperar que ela soubesse?! Risos! (27-30 minutos do vídeo). Por fim, cheguei ao enjôo antes do Digão, já quando ela discorreu sobre a formação de um pastor. Cacildis!No fim das contas, Gabi mostrou ao mundo, através de Sarah Sheeva e Aline Barros um povo alienado, culturalmente raso, defensor de um arremedo de "evangelho" travestido de psicologia de auto-ajuda de quinta categoria. Ganhamos a pecha de um estilo de vida sectarista e legalista e um exacerbado orgulho triunfalista. A pior leitura possível da mensagem da salvação dada aos filhos que assumem, por amor, a vontade do Pai e a missão integral que este Lhes confiou: a de ser a luz do mundo e sinalizar o Reino e a sua justiça aqui e agora!
Santa humilhação! Muito diferente do que seria o nosso ministério, Sarah e Aline reduziram os nossos líderes a reis "ungidos", proclamadores de chavões, alpinistas dos lugares mais altos da sociedade, exploradores da crendice alheia, mestres de cerimônia de festas temáticas para principes e princesas de buffet infantil barratijucano. As igrejas, seriam castelos de Cinderela lotados de bedéis da genitália alheia e cercados da miséria humana, totalmente ignorada pelos moradores adentro dos muros. Ja as duas, elas mesmas, as princesas queridinhas gospel do sapatinho de cristal.
Vou vestir pantufas, guizos e um chapéu de 3 pontas e sair saltitante por ai. Neste "reino" só tenho lugar para bufão e, pelo visto, somos muitos.
2 comentários:
Joelson novamente excelente texto.
Gostei mais ainda de ver o Danilo do Genizah com roupa de palhaço gospel.
Estes gospel são Verdadeiros palhaços do diabo.
Sem comentários, esta perdida aí Aline Barros é uma tremenda pirua, olha a cara de safada dela, eu achei que era a outra pirua a bispa Sônia Hernades da Renarcer? Parecem são idênticas!
Mas ela tem quem puxar, ela é da turminha do trem fantasma de Ana Paula Valadão, Fernando Brum, Cassiane, e comparsas.
É de dar nojo ver esta podre sra difamar e escandalizar o evangelho como vem fazendo.
Este povo gospel, é tudo lobos vestidos de ovelhas.
Tens uns aí que rola um basiado, maconha, cocaína antes de dar o seu shwou gospel, e no camarote bebidas cerveja etc a vontade.
Vale tudo no meio gospel, sexo homem com homem, mulher com mulher, sei o que estou falando e todos são regidos pela Rede Globo do diabo.
Adorei o texto,exclenten!
A dita cantora mencionada no artigo,esteve à cidade onde moro(Vitória,Espirito Santo) uns meses atrás, para fazer sua turnê de SHOWS. E ela hospedou-se no hotel mais caro da cidade(creio que foi uma de suas exigências) Nesse hotel trabalham pessoas que conheço. A "princesa" do reino mágico exigiu que ninguém chegasse perto dela para pedir altográfos,conversar,tirar fotos, nada! mandou um recado dizendo que não fala com fãs, e mandou outro recado gentil pedindo para tirar do seu quarto tudo do frigobar,não queria ser incomodada por ninguém do hotel.
Ñão consigo compriender, o que faz uma pessoa publica querer distancia-se de sua "fonte de dinheiro", só porque ela é uma pessoa da mídia,faz dela uma super crente diferente,..ah! esqueci é "uma princesa", amados confesso também que gostava das musicas dela,porém nesses ultimos dias,Deus tem aberto-me os olhos para enxergar esses REPRESENTANTES cristãos,de forma mais clara.
É uma pena mesmo que ela tenha tomado esse caminho torto juntos com muitos alienados gospel....
Seria tão lindo vê-la cantando as verdades das escrituras como realmene ela deve ser apresentada!
"Que Deus tenha misericordia dessa geraão má e perversa que diz adorá-lo"
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