Adotado pelas histórias em quadrinhos apesar da rejeição de
entidades cristãs dos EUA, o diabo “baixou” nas bancas e livrarias
brasileiras na forma de um álbum de luxo, com 164 páginas encadernadas
que (enfim) condensam para os leitores brasileiros uma das publicações
mais polêmicas da indústria americana de gibis da década
passada.Desaconselhada para menores de 18 anos, “Lúcifer — O diabo à
porta” (editora Panini) reúne pela primeira vez no Brasil, em edição
para colecionadores, as aventuras terrenas do Senhor das Trevas,
convertido em anti-herói de HQ por sugestão de Neil Gaiman, que fez dele
um coadjuvante da série “Sandman”, da editora DC Comics.
Recém-lançada,
a coletânea da Panini traz as histórias que celebrizaram o roteirista
inglês Mike Carey (apadrinhado por Gaiman) e o puseram na mira de
entidades religiosas. Em 2005, o gibi apareceu na lista de publicações
que associações de pais ligados a escolas cristãs repudiavam, ao lado da
minissérie “Chosen: o escolhido”, de Mark Millar, sobre um Jesus Cristo
jovem.


Além de “Alternativa
Estrela da Manhã”, a edição brasileira reúne a minissérie “Seis cartas
sobre a mesa”, escrita por Carey e desenhada por Chris Weston, na qual
Lúcifer esbarra com neonazistas em solo alemão ao acertar contas com uma
entidade celeste refugiada numa livraria. Fecha o álbum a trama
“Nascida com os mortos”, sobre uma adolescente morta, desenhada por
Warren Pleece.
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