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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

IGREJA ROMANA É ATACADA NO IRAQUE


Extremistas invadiram a igreja Nossa Senhora da Salvação, uma das maiores de Bagdá, durante a missa de domingo e exigiram a libertação de todos os prisioneiros da Al Qaeda no Iraque e no Egito.

Tiroteios esporádicos ocorreram por várias horas no bairro de Karrada, próximo da região de segurança reforçada conhecida como Zona Verde, onde se concentram as embaixadas e edifícios governamentais. Helicópteros militares dos EUA e do Iraque sobrevoavam a área, isolada pelas forças de segurança.

Testemunhas disseram à televisão local que homens armados, possivelmente usando cinturões com explosivos, forçaram a entrada na igreja no domingo e mataram pelo menos um padre. Autoridades disseram que eles ameaçavam matar os 120 reféns mantidos no local se não fossem libertados todos os prisioneiros da al Qaeda no Iraque e no Egito.

O grupo Estado Islâmico do Iraque, vinculado à Al Qaeda, assumiu a responsabilidade contra a igreja, que chamaram de "toca suja da idolatria, e deu o prazo de 48 horas para a Igreja do Egito libertar os muçulmanos "presos nos mosteiros" do país, afirmou o centro americano de monitoramento de sites islâmicos.

O episódio começou quando o grupo armado tentou entrar na Bolsa de Valores de Bagdá, localizada em frente à igreja católica. A polícia informou que seis pessoas foram mortas ali, incluindo dois policiais, e os agressores rumaram à igreja, onde uma missa era celebrada.

Moradores da região disseram ter ouvido explosões e trocas de tiros. Há relatos de que os agressores não eram iraquianos, mas árabes de países vizinhos.

O ataque resultou na morte de 52 pessoas, entre civis e policiais. Outras 67 ficaram feridas

Há cerca de 1,5 milhão de cristãos no Iraque. Muitas igrejas foram bombardeadas nos últimos anos, mas acredita-se que esta tenha sido a primeira vez que cristãos foram feitos reféns.

Folha Online

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