Uma reverenda canadense pediu desculpas por haver dado a comunhão a um cachorro.
Marguerite Rea, da Igreja Anglicana de St Peter, em Toronto, recebeu reclamações de cristãos em todo o Canadá após ter dado a hóstia a um cachorro da raça pastor alemã chamado Trapper.
O bispo da região, Patrick Yu, disse que a reverenda tinha desrespeitado as normas da igreja com sua ação "estranha e chocante".
Rea disse que tinha simplesmente feito um gesto acolhedor para um novo membro da congregação e seu bicho de estimação.
"Se magoei, ofendi ou causei constrangimento a alguém, peço desculpas", ela disse aos fiéis no domingo pela manhã - segundo o jornal Toronto Star.
Polêmica canina
A polêmica começou em junho, quando Trapper, de quatro anos, e seu dono, o motorista de caminhão, Donald Keith, de 56 anos, foi pela primeira vez à missa de Rea, na área central de Toronto.
"A pastora me deu as boas-vindas e disse que eu fosse até o altar receber a comunhão, Trapper veio junto e a reverenda também deu a comunhão a ele", afirmou Keith.
Apesar de, segundo Keith, ninguém ter reclamado na hora, uma testemunha do fato entrou com uma reclamação na Diocese Anglicana de Toronto e, desde a missa, deixou a igreja.
Quando a notícia se espalhou, a Igreja Anglicana de St Peter começou a receber emails de cristãos revoltados, de todo o país.
"A comunhão é um símbolo do sacrifício do corpo de Jesus: ele morreu por todos nós. Mas não me lembro de nada nas escrituras a respeito de Jesus morrendo pela salvação de nossos bichos de estimação", afirmou Cheryl Chang, diretora da Rede Anglicana, no Canada, de acordo com o jornal National Post.
"Posso compreender a razão de as pessoas estarem ofendidas", disse o bispo Patrick Yu.
"Nunca ouvi falar disso antes. Acho que a reverenda foi tomada pelo que considero um gesto mal orientado de boas-vindas", acrescentou.
Uol
Marguerite Rea, da Igreja Anglicana de St Peter, em Toronto, recebeu reclamações de cristãos em todo o Canadá após ter dado a hóstia a um cachorro da raça pastor alemã chamado Trapper.
O bispo da região, Patrick Yu, disse que a reverenda tinha desrespeitado as normas da igreja com sua ação "estranha e chocante".
Rea disse que tinha simplesmente feito um gesto acolhedor para um novo membro da congregação e seu bicho de estimação.
"Se magoei, ofendi ou causei constrangimento a alguém, peço desculpas", ela disse aos fiéis no domingo pela manhã - segundo o jornal Toronto Star.
Polêmica canina
A polêmica começou em junho, quando Trapper, de quatro anos, e seu dono, o motorista de caminhão, Donald Keith, de 56 anos, foi pela primeira vez à missa de Rea, na área central de Toronto.
"A pastora me deu as boas-vindas e disse que eu fosse até o altar receber a comunhão, Trapper veio junto e a reverenda também deu a comunhão a ele", afirmou Keith.
Apesar de, segundo Keith, ninguém ter reclamado na hora, uma testemunha do fato entrou com uma reclamação na Diocese Anglicana de Toronto e, desde a missa, deixou a igreja.
Quando a notícia se espalhou, a Igreja Anglicana de St Peter começou a receber emails de cristãos revoltados, de todo o país.
"A comunhão é um símbolo do sacrifício do corpo de Jesus: ele morreu por todos nós. Mas não me lembro de nada nas escrituras a respeito de Jesus morrendo pela salvação de nossos bichos de estimação", afirmou Cheryl Chang, diretora da Rede Anglicana, no Canada, de acordo com o jornal National Post.
"Posso compreender a razão de as pessoas estarem ofendidas", disse o bispo Patrick Yu.
"Nunca ouvi falar disso antes. Acho que a reverenda foi tomada pelo que considero um gesto mal orientado de boas-vindas", acrescentou.
Uol
Um comentário:
Apesar de exagerada a atitude da reverenda, consigo ver algum significado no que ela fez e acho que devemos ser cautelosos para não nos tornarmos injustos nos nossos julgamentos. O sacrifício de Jesus, a meu ver, redime toda a criação que "aguarda a revelação dos filhos de Deus" (Rm 8.19), mas é óbvio que os animais não têm como "discernir o corpo", conforme Paulo alerta em sua epístola aos coríntios. Contudo, em que pesem os exageros, sinto que nós cristãos precisamos nos harmonizar melhor com a natureza que Deus criou, não nos esquecendo do que ensinou o Pregador: "Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o mesmo lhes sucede: como morre um, assim morre o outro, todos têm o mesmo fôlego de vida, e nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque tudo é vaidade. Todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do pó e ao pó tornarão. Quem sabe se o fôlego dos filhos dos homens se dirige para cima e dos animais para baixo, para a terra?" (Eclesiastes 3.19-21). Digo que é mais fácil os animais participarem todos da primeira ressurreição do que todos os homens! Os bichinhos não precisam comer o pão que consagramos na Ceia, mas nós, os humanos, temos que nos arrepender dos pecados e aceitarmos a Cristo para entrarmos no Reino de Deus. Um abraço a todos e espero que ninguém me interprete mal (risos).
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