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sexta-feira, 30 de julho de 2010

"SOMOS DOIS HOMENS QUE SE AMAM", DIZ NOIVOS "HERMANOS", QUE VÃO CASAR.

Às 9h da manhã do próximo sábado (31), Giorgio Nocentino e Jaime Zapata vão confirmar diante de Justiça da Argentina a intenção de oficializar sua vida conjugal, tornando-se uns dos primeiros casais a usufruir da reforma que estendeu aos gays o mesmo direito ao matrimônio que heterossexuais sempre tiveram.

"Nunca imaginamos que isso fosse acontecer", confessou Nocentino, em conversa ao UOL Notícias por telefone, em meio à correria do trabalho e dos preparativos para o casamento.

Os dois noivos são chilenos, mas moram na Argentina há mais de dez anos, e a residência já é suficiente para que possam se casar neste país, que desde o dia 23 de julho se tornou o primeiro na América Latina a reconhecer o casamento gay em todo seu território.

De acordo com a reforma aprovada pelo Parlamento e assinada pela presidente, Cristina Kirchner, o texto do Código Civil argentino simplesmente eliminou os termos "homem" ou "mulher" no trecho referente ao casamento.

Para Nocentino e Zapata, o reconhecimento legal vai oficializar uma união de 23 anos que tem "exatamente" os mesmos problemas e as felicidades de qualquer outra. "A única diferença é que somos dois homens que se amam, nada mais".

uol

4 comentários:

Anônimo disse...

Que foto gay... rsrsrsrsrs.....
Sem comentários...

Pr. Leonardo Félix disse...

O "A única diferença...", TODA DIFERENÇA!

O casamento entre gay é um desrespeito da todo casal heterosexual, pois coloca num mesmo patamar a união homem-mulher, homem-homem (mulher-mulher).

Não é preciso argumentar o que Deus tem a dizer acerca da questão. Todos sabemos...

RODRIGO PHANARDZIS ANCORA DA LUZ disse...

Graça e paz! Não quero polemizar por polemizar, mas acho que sempre é bom separarmos a finaldiade das leis civis da nossa ética cristã. Como crente, considero pecado o ato sexual entre pessoas do mesmo sexo. Porém, a lei civil não é para crentes e sim para uma sociedade pluralista onde pessoas do mesmo sexo vivem como se casadas fossem, passando a construir um patrimônio comum. Logo, quando a união deles termina, torna-se necessário disciplinar legalmente como será o fim daquela sociedade, qual o tipo de regime de bens a ser aplicado, o pensionamento temporário de um companheiro a outro, etc. Sinceramente, não me preocupo caso amanhã uma lei semelhante venha a ser aprovada pelo Congresso brasileiro, desde que não queiram obrigar as igrejas quanto à celebração desses "matrimônios", o que, nesta hipótese, por exceção, iria nos induzir a desobedecer as autoridades. Quanto à polêmica, precisamos ser sábios para não entrarmos em contendas inúteis com os grupos de ativistas homossexuais, pois o que muitos deles mais querem é pintar a imagem dos crentes como seres ignorantes, retrógrados e intolerantes.

Anônimo disse...

Concordo com o Rodrigo... Sou gay e estou prestes a inicar uma vida em comum com meu parceiro.
A união civil, nada tem a ver com o casamento religioso. A união civil para pessoas do mesmo sexo vem apenas para garantir os direitos civis para ambos, o que a Contituição de forma alguma pode privar qualquer cidadão. A lei nunca poderá obrigar às igrejas a fazer qualquer tipo de coisa.
Só que é muito díficil fazer as pessoas entenderem a diferença entre os direitos obtidos com a união civil e o casamento na igreja.

NÃO PARE AQUI VÁ PARA OS TEXTOS MAIS ANTIGOS.