Arnaldo Jabor
Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário.
Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:
Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar.
Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.
De tempos em tempos, é preciso renovar a relação.
De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido.
Há quanto tempo vocês não saem para dançar?
Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial?
Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?
Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento.
Mulher e marido que se separam perdem
Faça de conta que você está de caso novo.
Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem.
Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você, são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração.
Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação .
Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos.
Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso.
Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.
Todo cônjuge precisa evoluir: estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no inicio do casamento
Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso de vez em quando é necessário.
Casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par.
Um comentário:
O Jabor já afirmou não publicar nada pela net... Entretanto o texto é bastante interessante.
Abraço.
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